Sob Lula, desemprego entre mulheres e negros termina 2023 acima da média nacional

Persistência das disparidades de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro, revela pesquisa do IBGE

Em 2023, persistiram as disparidades no mercado de trabalho brasileiro, com taxas de desemprego entre mulheres e negros ainda acima da média nacional. Enquanto as mulheres enfrentaram uma taxa de desemprego de 9,2%, e os negros (conjunto de pretos e pardos) alcançaram 8,9%, a média do país ficou em 7,4%.

Essa diferença é especialmente pronunciada no caso das mulheres, cuja taxa de desemprego é 53,3% maior do que a dos homens. No âmbito racial, os brancos apresentaram uma taxa de desemprego de 5,9%, contrastando com os 8,9% dos pretos e os 8,5% dos pardos.

Além disso, a escolaridade também influenciou os números. O grupo com ensino médio incompleto liderou com uma taxa de desemprego de 13%, evidenciando a importância da formação educacional na empregabilidade. Embora a informalidade tenha registrado uma ligeira queda de 39,4% para 39,2%, ainda permanece uma preocupação significativa. Por outro lado, 73,7% dos empregados têm carteira assinada, o que indica uma parcela substancial da população com empregos formais.

Esses dados foram obtidos através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que coletou informações em 211 domicílios de 3.464 municípios em todo o país.

Fonte: Agência Brasil

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