O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, reacende a expectativa em torno do assassinato de John F. Kennedy ao prometer liberar todos os documentos confidenciais do caso, caso realmente assuma o cargo. Em sua campanha, Trump garantiu que todos os arquivos remanescentes seriam revelados, impulsionando um tema que há décadas gera teorias e questionamentos sobre os bastidores da morte de JFK.
Durante seu primeiro mandato, entre 2017 e 2020, Trump de fato liberou parte dos registros, mas, segundo ele, pressões de órgãos de inteligência e segurança barraram a publicação completa dos arquivos. Joe Biden, seu sucessor, também iniciou uma liberação parcial, mas optou por suspender a divulgação por razões de segurança, alegando riscos potenciais à defesa e relações exteriores do país.
A expectativa de acesso integral a esses documentos remonta a 1992, quando o Congresso americano aprovou a Lei de Coleta de Registros de Assassinato do Presidente John F. Kennedy. Esta lei determina que todos os arquivos relacionados ao caso fossem revisados e divulgados até 2017, exceto aqueles cujo conteúdo pudesse comprometer áreas sensíveis do governo. Ainda assim, passados 60 anos do assassinato, cerca de 4.700 documentos permanecem confidenciais.
No entanto, a promessa de Trump reacende a esperança para aqueles que acreditam que o direito à transparência pública deve prevalecer. Com milhões de americanos fascinados pela história de JFK e intrigados pelas várias teorias conspiratórias, a expectativa agora é que Trump possa, de fato, cumprir essa promessa, colocando fim ao mistério que há décadas intriga a nação.
Documentos liberados sobre o caso JFK: https://www.archives.gov/research/jfk/release2021