Um ano após o 8 de Janeiro, 66 manifestantes seguem presos e sem direito a plena defesa

Manifestantes sofreram penas comparáveis a de criminosos violentos e um deles morreu no presídio

Um ano após o fatídico 8 de janeiro, 66 manifestantes estão presos e sem direito a plena defesa, uma situação pior do que traficantes e assassinos. Os manifestantes não tiveram direito também ao indulto de Natal.

De acordo com a Agência Brasil, até o momento 25 réus foram condenados pelo Supremo. As penas definidas variam de 10 a 17 anos de prisão em regime inicial fechado.

Eles respondem por cinco crimes: associação criminosa armada, abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e depredação de patrimônio protegido da União.

Um dos manifestantes, Cleriston Cunha morreu no presídio, ele sofria de diabetes, hipertensão e vasculite aguda, o que o fazia desmaiar e ter falta de ar no presídio. Seu advogado havia dito que a prisão de seu cliente seria uma “pena de morte” e pediu a justiça que lhe fosse concedido liberdade provisória, mas o pedido foi negado.

As penas dos manifestantes são comparáveis a de criminosos violentos e o presidente Lula disse que perdão aos “golpistas” soaria como impunidade.

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