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Em live com mais de 400 mil espectadores simultâneos, Bolsonaro debocha das lives de Lula

Com a camisa da seleção de futebol israelense, o ex-presidente afirmou que Lula precisa parar de mencionar o governo anterior, declarando: "A live brocha. Vai lá para baixo."

Neste domingo (28.jan.2024), Jair Bolsonaro ridicularizou a audiência das “Conversas com o presidente” de Luiz Inácio Lula da Silva, alegando que o petista deveria cessar as menções ao governo anterior. Durante a “Super Live” do clã Bolsonaro, atingiram um pico de 470.960 espectadores, transmitindo não apenas pelo canal do ex-presidente, mas também pelos canais de Eduardo Bolsonaro e Flávio Bolsonaro.

Os números das 20 transmissões em tempo real de Lula totalizaram 117,5 mil espectadores, uma diferença significativa em comparação com as 21,5 milhões de visualizações acumuladas nas primeiras 20 lives de Bolsonaro no Facebook quando este estava no Planalto.

Em 2 de janeiro de 2024, o ministro da Secom, Paulo Pimenta, havia destacado a impossibilidade de comparar as audiências de Lula e Bolsonaro, argumentando que a tecnologia era “completamente distinta”. No entanto, a live de Bolsonaro e seus filhos neste dia superou a audiência somada das 20 lives de Lula em 2023.

Durante a transmissão, Eduardo Bolsonaro informou que a live atingiu 200 mil webespectadores no YouTube apenas em seu canal, enquanto Flávio Bolsonaro leu notícias sobre Lula supostamente abandonando a live devido à baixa audiência.

Bolsonaro, citando João 8:32, enfatizou a importância de falar a verdade e criticou Lula por mencionar constantemente seu governo. Ele sugeriu que as lives de Lula eram desanimadoras, utilizando a expressão “A live brocha. Vai lá para baixo.” Às 19h37, a live no YouTube já tinha 227.521 webespectadores simultâneos.

Bolsonaro também afirmou que Lula contratou um “global” em referência a Marcos Uchôa, ex-jornalista da Rede Globo, prevendo o fim das transmissões de Lula e a perda de uma “grande fonte de notícias horríveis”. Ele mencionou que Uchôa estava “chorando” devido à mudança no pagamento de impostos durante o governo anterior.

Na “Super Live: Organização de Base e Ocupação de Espaços”, Bolsonaro expressou saudades do contato com eleitores, usando uma camiseta azul da seleção de futebol de Israel e criticando a postura de Lula sobre o conflito na Faixa de Gaza. Os filhos de Bolsonaro, Flávio, Eduardo e Carlos, também participaram da live, cada um vestindo camisas lisas de cores distintas. A transmissão, mais profissional em termos técnicos, manteve o estilo despojado característico de Bolsonaro.

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