Policial alemão morre após ser esfaqueado por islamita em manifestação anti-Islã

A Alemanha está em alerta máximo para possíveis ataques islâmicos após o início da guerra Israel-Hamas

Um policial alemão de 29 anos faleceu no domingo depois de ser repetidamente esfaqueado durante um ataque em uma manifestação anti-Islã em Mannheim, no sudoeste da Alemanha. O ataque ocorreu na sexta-feira, quando um homem armado com uma faca atacou e feriu várias pessoas na praça do mercado da cidade.

Cinco pessoas que participavam de uma manifestação organizada pelo Pax Europa, um grupo de campanha contra o Islã radical, ficaram feridas no ataque. Durante a tentativa de intervenção, o policial foi “esfaqueado várias vezes na área da cabeça”, conforme informou a polícia local em um comunicado oficial. Após o ataque, o policial passou por uma cirurgia de emergência e foi colocado em coma induzido, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e morreu no domingo.

O chanceler Olaf Scholz expressou profunda tristeza com a morte do policial, descrevendo o ataque como “terrível”. Scholz ressaltou o compromisso do policial com a segurança pública e afirmou que este merece o mais alto reconhecimento. O ministro das Finanças, Christian Lindner, também se pronunciou, prometendo fortalecer financeiramente as autoridades de segurança para combater o terrorismo islâmico com determinação.

A ministra do Interior, Nancy Faeser, declarou que, se for confirmado um motivo islâmico para o ataque, isso reforça a necessidade de continuar lutando contra o terrorismo islâmico. Ela garantiu que as autoridades de segurança estão monitorando de perto a cena islâmica. As preocupações aumentaram desde o início da guerra entre Israel e Hamas, com o chefe de inteligência doméstica da Alemanha alertando sobre um risco real e crescente de ataques.

Além disso, a Alemanha tem enfrentado uma série de ataques a políticos durante o trabalho ou em campanhas eleitorais antes das eleições da União Europeia, marcadas para 9 de junho. O presidente Frank-Walter Steinmeier expressou preocupação com essa tendência crescente de violência e enfatizou que os alemães “nunca devem se acostumar com a violência na batalha de opiniões políticas”.

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